Nuns dias passados eu estava no meu quarto e não tinha reparado naquela janela nunca aberta, comecei a estudar a janela logo sabia tudo sobre ela menos o que poderia achar se a tivesse aberto e "por que não?" E mesmo com a ferrugem manchando meus dedos e as lasca de madeira nas minhas unhas eu tinha que abri-la e quer saber o que eu encontrei do lado de fora? A parte de mim que tinha ido embora.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
O que ainda eu posso ver
Vejo mães
Trazendo pães
E os irmãos
Com suas ir-maes
Vejo vidas
De validades vencidas
De simpatias escondidas
De empatias perdidas
Ouço os ventos
Brisas que vem o voltam
Sem sorrisos nem bom dias
E o mar sozinho
Sem a sua poesia
Viajo à velas
Que no calor do momento
Sem que eu perceba se derretem
Afunda no solo a cera
Do ouvido que tem sujeira
Que para escutar basta olhar
Que para julgar basta achar
Então vejo pais
Que sem avôs
Não têm filhos
Pois que a paz da família jaz
Neste caos de mundo vendido
Ou seria comprado e perdido?
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