sábado, 18 de julho de 2015

No mais dos sonhos


No mais do mais das coisas , o vidro suado, um sol gelado, um dia-noite-meio-claro. Sonhei com o mar, acordei entre lençóis em ondas e redemoinhos , lençóis frios como o frio dos pés sobre a areia molhada marcada de espuma salgada. De cabeceira caderno e caneta e mais um livro gostoso de ler. À janela a vista mais linda que já tive, dentro dos sonhos que queria fechar os olhos pra voltar, a melhor maneira de viver, a real realidade, o universo paralelo, o paradigma do futuro do pretérito.
Queria voltar pra aquele mar de lençóis , mas de olhos fechados sem sentir já estava atravessando a rua e andava pra não sei aonde, uma infinidade de caminho, estava cansada , cansada de verdade como se precisasse deitar, " mas estou sonhando deitada, não?" - pensei do nada quando uma voz conhecida, como se meu quarto estivesse em chamas me gritou: "Acorda!" 
um farol em meus olhos é o que eu me lembro , um poste caído e muitas pessoas a minha volta, não lembro da dor. A gente tem que ter cuidado com a realidade , ela pode nos matar se quisermos brincar com ela, os sonhos perdoamos, já que não são somente os ruins que se realizam.
No mais do mais  das coisa, está tudo bem comigo, recebi alta ontem e sonhei com aquele assovio tão querido , o assovio que te traz pra janela com mais um sorriso.

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