Nuns dias passados eu estava no meu quarto e não tinha reparado naquela janela nunca aberta, comecei a estudar a janela logo sabia tudo sobre ela menos o que poderia achar se a tivesse aberto e "por que não?" E mesmo com a ferrugem manchando meus dedos e as lasca de madeira nas minhas unhas eu tinha que abri-la e quer saber o que eu encontrei do lado de fora? A parte de mim que tinha ido embora.
sábado, 18 de julho de 2015
Saiba que eu me lembro
Novamente a sensibilidade me vem como um golpe de ar que me faz estremecer, olho sem olhar pra essas carteiras desalinhadas , borborinhos na sala. transporto-me para o outro lado do bairro, para aquela rua de paralelepípedos de pedra, a grande árvore onde nossas vidas se cruzaram, nossos sorrisos foram um e as piadas de todos foram aplaudidas, onde os olhares de todos foram compreendidos, fomos nós mesmos experimentando dias de liberdade sentados ao pé da árvore vivemos tempos claros, inéditos que se repetiam, mas que traziam sempre uma historia diferente, minutos que tomavam um pouco da gente, minutos que só reviverei ao fechar os olhos e uma lagrima doce cair pra regar o meu colo que já foi palco de seus corações abertos a chorar, talvez sangrar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário