sexta-feira, 22 de maio de 2015

Talvez Nada

Talvez ter sonhos menos estranhos seria legal mas talvez eles me tornariam menos legal pq eu teria que dar menos risadas pra esquece los. Talvez ter amigos mais normais seria bonitinho mas eu teria que ser menos eu pra ser aceita. Talvez dormir menos ajudaria no quesito estudar mas eu teria que morrer mais cedo pra finalmente em paz descansar. Talvez menos paixões a cada 24h acalmaram minhas emoções, mas eu teria que me privar daquelas pequenas sensações de um segundo inexplicável. Talvez dormir mais cedo normalizaria meu sono e meus sonhos que tanto amo e pra mim vale a pena conferir por isso boa noite obg por me ouvir.

Ao seu lado eu sonho

Nada nunca fez sentido, eu nunca vi propósito em nada, vivia por viver igual sempre achei que tinha que ser, mas de repente senti coisas que não entendia,coisas que apenas sentia e nem o porque sabia.
Nem queria saber pra não estragar aquele momento lindo e olhos tão profundos nos meus então descobri porque estou aqui e porque tanta coisas senti é que a vida começa a fazer sentido quando se descobre o amor.
Eu so me lembro de um mundo preto, branco e abstrato, um mundo sem sonhos, um mundo que eu deixei no passado,pois agora o que eu mais quero é passar o resto dos meus dias ao seu lado.
Para meu casal preferido amigos loucos que eu nunca vou me cansar de segurar vela pra ver vocês felizes. 
Segurarei vela enquanto houver fogo. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Convite à Vida



Esse é um convite a ver além do que já nos foi proposto ate hoje, um convite a ver nos detalhes das nossas emoções o universo inteiro , um convite a descobrir-se livre de paradigmas, a ver o quão bela a vida pode ser dependendo do seu olhar, a vida, gosto de pensar, é uma menininha órfã que uma família chamada Humanidade adotou, alguns parentes são mais próximos que outros e como em toda família tem os que não vão com a cara dela, tem os que querem conhece-la melhor só precisam de uma tarte pra conversar ou um almoço,ou simplesmente  olhar nos olhos e sorrir por já ter entendido naquele olhar as palavras que não existem ainda pra descrever coisas que sentimos e desconhecemos.Se quiser aparecer tem um café passando rapidinho,  sente à mesa e sinta a Vida passar por dentro de você te deixando quentinho e fazendo rir de uma piada te mostrando que essa como todas as famílias tem problemas ,mas depende de você, escolha se vai colocar a culpa só na Vida e dizer que ela é complicada ...

Na sala do quarto ano...






Até hoje eu me lembro daquela quinta-feira que eu queria apagar da memória.Tia Zenilda pegou o caderno de notas e começou: Ana Beatriz, 8,5,Beltrano, 9,5,Ciclano, 10. Nossa turma era boa em ciências, tanta gente que nem tirava muito 10 tirou.Imaginei minha prova: escrita com a caneta roxa da professora, um elogio fofo que ela sempre fazia,com dois coraçõeszinhos do lado.

Pollyanna(levantei a cabeça) 7,0-  a sala emudeceu,a professora parou,fitou o fundo dos meus olhos por uma eternidade de dois segundos e eu senti desabar. Os meus olhos gritavam lágrimas que eu não deixava sair. No meu pequeno conflito de estar beirando a média pensei que era só tirar 10 na prova no  mínimo que acabava com um 8,5 na média e tudo bem, mas não estava tudo bem. Eu só queria era ir pra casa e ver filme com minha mãe enquanto maquinaria todas as palavras ferozmente não ditas naquele olhar de professora.
Queila, 9,5, Renam,8,0,Sabrina 10.
Pode se dizer que o quarto ano estava quase todo feliz naquele dia, tudo tem uma primeira vez quem sabe não era uma prévia do 3,5 que um professor de matemática me entregou de cabeça baixa quatro anos depois... 

Tudo já foi e ficou na vida


Uma mulher, mãe, filha,cunhada, amiga. Sentada na areia de roupa pensando na vida, calada. Já foi pequena,já foi moça,namorada, casada e grávida. Já foi professora e enfermeira,já foi amada,já foi julgada,já chorou e já sorriu.Também provou o doce e o amargo da vida. Já entendeu um pouco melhor que tudo que já se foi, foi só pra aprender que todo mundo que nasce vai ter história pra contar. Que a vida é um troço estranho que as vezes dá vontade de fugir, outras, de enfrentar. 

Para minha vó paterna, que me encanta com seu jeito de ver o mundo...


domingo, 10 de maio de 2015

Esses dias tenho sumido,
Esses dias tenho vivido,
Esses dias tenho sentido
Coisas demais pra poder expressar
Coisas de um jeito diferente e bom.
Uma novidade:é período de borboletas e elas encheram minha vista aqui da minha janela.
E elas encheram também a minha barriga de pequenas sensações lindas como elas...

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Se tudo pode acontecer


Arnaldo Antunes

Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
 Se assim acontecer. . .


"Não aprendi quando fiquei sabendo
mas soube quando aprendi"

Bom dia

A linguagem de amor do Dia é 

  palavras de afirmação

Diga Bom dia sem mentir

 Dê um sorriso de Bom Dia

 Um beijo de Bom dia 

E feliz será o dia pra você...

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Assisto ao fim do mundo

O que vejo a minha volta nunca deixa de ser irregular e abstrato, traços de loucura disfarçada de modismo, traços de sociedade inadequada. 
Sinto falta da natureza, ao me redor vejo obras, vejo árvores chorosas, elas gritam nossos nomes , mas ninguém as ouve, vejo o futuro e choro por ainda lembrar das folhagens do passado. 
O cheiro da terra fértil molhada agora se mistura com o carbono dos carros. me sinto demasiado culpada, estou no banco de trás vendo o mundo acabar...   

Choro de Armero

Ontem não existe mais. Ninguém lembrará do ontem como um dia feliz nem como um dia triste. Todos que estavam aqui ontem se foram. Não tínhamos bandeira, nem hino, nem grandes nomes que vocês conheçam  e nem em nossa morte ficamos tão conhecidos. Nunca subestime um vulcão equilibrado, ninguém fica calado por muito tempo a não ser que morra.  
 Em memória de algum dia perdido em novembro de 1985
                                                                                               -Colômbia

Essa foto é da menina colombiana, Omaira, uma dos últimos sobreviventes.