segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dentro de um Prisma




   Ontem, a faxineira aqui de casa, que conversa muito comigo viu que eu tinha em mãos um livro antigo e logo vi que ela gostou do exemplar .Disse ser uma história linda de uma menina órfã  com um olhar diferente e otimista em todas as situações , mas a sua empolgação  foi ao ver o nome Pollyanna e se lembrar de uma velha amiga que havia falecido no ano passado, é claro que acabou por me contar a história de vida toda dessa eterna moça, e que história mais interessante .
   No fim das contas ela ficou conhecida como uma eterna viajante. Muitas viagens com amigo e família, outras tantas liderando projetos na África, Tours culturais pela Eurásia, mas a maior viagem era quando estava sozinha em frente a folha de papel, de preferência numa praia ao entardecer e por causa da sua alma tão livre seus livros foram traduzidos em mais de 50 dialetos. São histórias que se dirigem à alma e atravessam fronteiras de cultura, raça, idade e classes sociais
   Ela dizia que o nome que lhe deram é que trouxe toda essa essência de tirar dos momentos desesperançosos um prisma para pendurar na janela e ver que quando a luz do dia entra por ele, o arco-íris formado colore tudo em volta e até a tristeza passa a chorar de tanto rir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário