Nuns dias passados eu estava no meu quarto e não tinha reparado naquela janela nunca aberta, comecei a estudar a janela logo sabia tudo sobre ela menos o que poderia achar se a tivesse aberto e "por que não?" E mesmo com a ferrugem manchando meus dedos e as lasca de madeira nas minhas unhas eu tinha que abri-la e quer saber o que eu encontrei do lado de fora? A parte de mim que tinha ido embora.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Sobre altos e baixos
Sinto como se agora eu pudesse morrer
Não devo mais que quatro reais a ninguém
Soube amar sem nada esconder
Soube chorar no dia da dor
E sorrir mais do que sempre
Soube dizer a maioria das coisas que tive vontade
E comer de tudo que a vida me desse
Com o necessário ser feliz
E ao extraordinário ser grato
Mas essa é a hora de morrer
pois subi a montanha
E do seu cume só posso descer
Sei que há montanhas mais altas
E novos nasceres do Sol
Que me ensinarão a não saber de tudo
até que um novo ciclo comece
Como um conto inédito independente do meu rumo
Como um dia de Sol que não criei mas que me orgulho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário