Nuns dias passados eu estava no meu quarto e não tinha reparado naquela janela nunca aberta, comecei a estudar a janela logo sabia tudo sobre ela menos o que poderia achar se a tivesse aberto e "por que não?" E mesmo com a ferrugem manchando meus dedos e as lasca de madeira nas minhas unhas eu tinha que abri-la e quer saber o que eu encontrei do lado de fora? A parte de mim que tinha ido embora.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Que na verdade nunca se sabe
Não planejei tanta felicidade, não reguei essa felicidade mas talvez a verdade é que algumas pessoas tenham nascido pra ser feliz assim desse jeito todo sem jeito que nunca sabe o que quer nem o que fazer, que não consegue ficar uma semana sem chorar, um mês sem se apaixonar e um dia sem sorrir. Que quando sabe que vai se dar muito mal no final continua levando a vida como se fosse ficar tudo bem e por isso sempre fica.
Que quando quer esconder algo é ai que todos ficam sabendo e quando decide que agora vai ser tudo igualzinho ao planejado é aí que fica tudo diferentemente ao contrário.
Que consegue em toda sua sensibilidade às vezes ser tão insensível a tudo e quase todos.
Que sofre também porque ter arte correndo nas veias não é para os fracos. A arte tem seu lado dissimulado e frio, calado por um abraço quente e empatia meio (ou totalmente) sobrenatural.
É tanta gente numa só pessoa, tantas vozes, memórias, falas, histórias que deixaram de acontecer, mentiras interessantes não contadas por falta de propósito, tantos mundos numa noite, tantas eras que se foram e que "se serão" talvez um dia sem data, numa hora sem início meio ou fim, num local sem coordenada (nem mesmo intergalática), dentro de você e sem dúvida dentro de mim.
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